terça-feira, outubro 07, 2008

Ultimatum

Expirou, à meia-noite da Segunda-Feira, o ultimato que a União Africana havia fixado à Junta Militar de Nouakchott para restabelecer a ordem constitucional e reconduzir Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, o Presidente da República deposto aquando do Golpe de Estado de 6 de Agosto último. E agora? Até esta nenhuma reacção oficial, desde o lado da Junta. Nada tuge nem muge. Apenas a Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD) persiste nos seus protestos e exorta a organização continental a ir avante com a sua ameaça de aplicar sanções. Entretanto, em Addis Abeba, uma delegação chefiada pelo Ministro da Justiça, Ahmedou Tidjane Bal, tenta explicar ao Presidente da Comissão da UA, Jean Ping, as posições do Alto Conselho do Estado (numa palavra, a Junta), num derradeiro esforço para evitar o pior. A ver vamos. Do impasse a uma eventual escalada de efeitos imprevisíveis vai um passo. De registar que, a mais da FNDD, seis centrais sindicais acabam de lançar um apelo à “resistência à ditadura militar”.

Sem comentários: