«Apesar da necessidade óbvia de resolver divergências, o esforço de paz não tem, só por si, uma vida que lhe permita sobreviver sozinho; não é auto-sustentável. Os Estados Unidos estarão sempre preocupados com o Iraque, o Irão e a Coreia do Norte, ou terão outras responsabilidades estratégicas, e há hoje factores que distraem os dirigentes árabes que, antes, tendiam mais a concentrar-se na paz com Israel e na procura de uma solução justa para a questão da Palestina. Muitos Estados árabes têm-se preocupado crescentemente com problemas internos, que incluem uma nova afirmação da identidade religiosa, o aumento das expectativas entre os eleitores mais cultos e entre as classes médias e manifestações esporádicas de democracia. Nota-se nestes regimes uma tendência para alijarem o fardo que parece ser, para eles, a questão palestiniana.A situação não é, obviamente, animadora mas também não será desesperada se os dirigentes se lembrarem do progresso construído nos acordos que foi possível negociar no passado.»
Jimmy CARTER
PALESTINA – Paz, sim. Apartheid, não
Quidnovi, 2007
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