quarta-feira, maio 14, 2008

Liberdade

Até parece que foi há séculos. No escorrer dos dias, vivendo plenamente esse valor cimeiro que é a liberdade, nem nos damos ao trabalho de a valorizar ou de reflectir sobre o quanto custou alcançá-la. Pior ainda: de como ela é apenas um sonho em muitas paragens do nosso planeta. Todavia, há vítimas bem vivas. Há memórias bem frescas. Feridas ainda por sarar e feridas que se vão abrindo. Creio que é para o dever de memória e para o dever de engajamento com a causa da dignidade da pessoa humana que, no fundo, apela o filme As Vidas dos Outros, de Florian Henckel von Donnersmarck. Um filme perturbador, seguramente, mas esta é a marca de todas as obras que cruamente desvelam as malvadezas de que é capaz o ser humano.

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