A luta pela info-inclusão é uma das muitas que animam a actualidade. A internacional e a dos diferentes países (aqui, com intesidades diferenciadas, é evidente).
No nosso caso, felizmente, estamos em condições de conceder a atenção devida a esta problemática. Porque já estamos (relativamente) avançados em relação a aspectos que são como que “condições prévias”. Por exemplo: a Educação e a infraestruturação pertinente para este efeito.
Importa que os ganhos em matéria de Educação não definhem num como que analfabetismo no mundo digital de hoje e importa que esses investimentos (públicos) nas infraestruturas se multipliquem em benefícios reais para um cada vez maior número de cidadãos. Se universalizem, ao fim e ao cabo.
Ou seja, importa que esta tal sociedade digital(izada), onde, aliás, tudo vai acontecedo a uma velocidade crescente, não seja uma miragem para muitos de nós. A maioria, ainda. Infelizmente.
Dito de outro modo, o desafio de fundo é o de fazer com que a conectividade ou a possibilidade de usufruir das vantagens da sociedade da informação (nesta medida, a capacidade de ser, a tempo inteiro, cidadão dos dias de hoje) não seja um privilégio ou um benefício restrito. Que é como quem diz, as cartas não podem (não devem) estar marcadas.
E ai de nós se pensarmos que isto é tão-só uma questão de mercado. De “compra quem pode”.
Bem pelo contrário, a info-inclusão está intrinsecamente ligada ao entendimento que tivermos do que deva ser a nossa sociedade desde o ângulo da solidariedade social ou da inclusão, globalmente considerada. Caso não, estaremos a contornar ou a “empurrar com a barriga” uma assimetria mais, para além, por conseguinte, das que já vêm de mais longe.
Os diversos, se assim posso dizer, e-ganhos ou e-avanços (que eles existem!) têm de poder contar com avanços, igualmente, no plano da universalização do acesso. Viçosa que seja a árvore, ela não pode (não deve) adormecer o interesse pela floresta.
Ora bem. Info-inclusão vs pobreza – qual é, digamos, a sincronização possível?
Basta isto para ver que o calcanhar pode estar descoberto.
Voltando ao ponto de arranque: seria bom intensificar os sinais de que estamos, na verdade, a conceder toda a atenção a esta temática.
Seria bom ver a mão do Estado. Por exemplo, no sentido da facilitação do acesso nas instituições (vg, de ensino, de estudo e investigação) e no da redução dos custos do acesso privado (em casa, maxime).
Ainda me lembro do excelente acolhimento que teve, junto de estudantes e professores, a medida de facilitação do acesso à internet na Biblioteca Nacional. Isto em 2002 ou 2003. Um caso que deveria ser tido em conta.
Seria bom que, no plano da cidadania, crescesse uma verdadeira reivindicação dessa tal universalização. Fintando o egoísmo social que tende a existir na gestão deste tipo de questões. Aliás, devo acreditar que esta (a luta pela info-inclusão) é uma bandeira da juventude ou, pelo menos, daquela que esteja mais ligada às chamadas causas.
Concluindo estas minhas notas, creio que há um caminho que não está a ser explorado. Refiro-me ao “Mecenato para a Sociedade de Informação”. Seria bom que a lei de 2004 não fosse, neste particular, letra morta. Letra excluída, melhor.
Participam neste debate os seguintes confrades: Bianda, Ku Frontalidadi, Tetrakacia, Cafe Margoso, Geração 20J73, Blogue di Nhu Naxu, Tempo de Lobos, Pedrabika, O Jornal da Hiena, Nos Blogue.
No nosso caso, felizmente, estamos em condições de conceder a atenção devida a esta problemática. Porque já estamos (relativamente) avançados em relação a aspectos que são como que “condições prévias”. Por exemplo: a Educação e a infraestruturação pertinente para este efeito.
Importa que os ganhos em matéria de Educação não definhem num como que analfabetismo no mundo digital de hoje e importa que esses investimentos (públicos) nas infraestruturas se multipliquem em benefícios reais para um cada vez maior número de cidadãos. Se universalizem, ao fim e ao cabo.
Ou seja, importa que esta tal sociedade digital(izada), onde, aliás, tudo vai acontecedo a uma velocidade crescente, não seja uma miragem para muitos de nós. A maioria, ainda. Infelizmente.
Dito de outro modo, o desafio de fundo é o de fazer com que a conectividade ou a possibilidade de usufruir das vantagens da sociedade da informação (nesta medida, a capacidade de ser, a tempo inteiro, cidadão dos dias de hoje) não seja um privilégio ou um benefício restrito. Que é como quem diz, as cartas não podem (não devem) estar marcadas.
E ai de nós se pensarmos que isto é tão-só uma questão de mercado. De “compra quem pode”.
Bem pelo contrário, a info-inclusão está intrinsecamente ligada ao entendimento que tivermos do que deva ser a nossa sociedade desde o ângulo da solidariedade social ou da inclusão, globalmente considerada. Caso não, estaremos a contornar ou a “empurrar com a barriga” uma assimetria mais, para além, por conseguinte, das que já vêm de mais longe.
Os diversos, se assim posso dizer, e-ganhos ou e-avanços (que eles existem!) têm de poder contar com avanços, igualmente, no plano da universalização do acesso. Viçosa que seja a árvore, ela não pode (não deve) adormecer o interesse pela floresta.
Ora bem. Info-inclusão vs pobreza – qual é, digamos, a sincronização possível?
Basta isto para ver que o calcanhar pode estar descoberto.
Voltando ao ponto de arranque: seria bom intensificar os sinais de que estamos, na verdade, a conceder toda a atenção a esta temática.
Seria bom ver a mão do Estado. Por exemplo, no sentido da facilitação do acesso nas instituições (vg, de ensino, de estudo e investigação) e no da redução dos custos do acesso privado (em casa, maxime).
Ainda me lembro do excelente acolhimento que teve, junto de estudantes e professores, a medida de facilitação do acesso à internet na Biblioteca Nacional. Isto em 2002 ou 2003. Um caso que deveria ser tido em conta.
Seria bom que, no plano da cidadania, crescesse uma verdadeira reivindicação dessa tal universalização. Fintando o egoísmo social que tende a existir na gestão deste tipo de questões. Aliás, devo acreditar que esta (a luta pela info-inclusão) é uma bandeira da juventude ou, pelo menos, daquela que esteja mais ligada às chamadas causas.
Concluindo estas minhas notas, creio que há um caminho que não está a ser explorado. Refiro-me ao “Mecenato para a Sociedade de Informação”. Seria bom que a lei de 2004 não fosse, neste particular, letra morta. Letra excluída, melhor.
Participam neste debate os seguintes confrades: Bianda, Ku Frontalidadi, Tetrakacia, Cafe Margoso, Geração 20J73, Blogue di Nhu Naxu, Tempo de Lobos, Pedrabika, O Jornal da Hiena, Nos Blogue.
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