“A circulação total de pessoas não é aplicada em África como algures no mundo porque são diferentes os rendimentos entre os países. Há uma contradição entre a vontade dos Estados de construir um mercado do trabalho ao nível nacional, ao mesmo tempo que integrando-se numa lógica regional. Um Estado tem por vocação favorecer os seus cidadãos, particularmente em condições de penúria de trabalho. A imigração torna-se um problema. Ela cria desequilibrios, desde logo porque há uma desigualdade de desenvolvimento entre dois países, a concorrência sobre o mercado do trabalho, as disparidades em termos de pobreza e de condições de vida difíceis para os nacionais. É preciso privilegiar as abordagens regionais para reduzir a pressão sobre um único mercado nacional.”
(1) in Jeune Afrique, edição de 14 a 20 de Setembro de 2008.
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