quarta-feira, julho 30, 2008

Na morte de Sança Gomes

1. Entristeceu-me imenso a notícia da morte de Sança Gomes. Por este modo, exprimo à família dele as minhas mais sentidas condolências.
2. Como se pudessemos dar-nos ao luxo de estar a desbaratar as pessoas-recursos das nossas comunidades locais e nacional!... Sança Gomes era uma dessas pessoas.
3. Acabei por contactar mais de perto com ele por causa das lides desportivas. Designadamente, admirei o entusiasmo dele com as coisas do Desporto e, em particular, o empenho com o processo de construção da sede social do Santa Maria. Pude visitar as obras e penso ter (nas funções que eu então exercia) despachado o apoio que se impunha, em tempo útil.
4. E esta descontracção com que vamos permitindo que as vidas humanas sejam assim, ingloriamente, brutalmente, ceifadas nas nossas estradas! Não é a primeira vez que exprimo a minha indignação a este respeito.
5. Evidentemente que tenho de aditar este pouco: cabe ao Estado agir para que os cidadãos percebam, de uma vez por todas, que as cartas de condução não são licenças para matar. Está mais do que provado que a civilidade e o dever de respeito para com a vida humana (nas estradas) não vão cair do céu. De onde que. Por certo que há uma importante margem para a intervenção de outros sujeitos, desde logo no plano da educação, mas o dever de agir por parte do Estado, esse, não pode nem deve ser alijado. Urgente é que não se instale a ideia de que existe alguma, aparente ou real, permissividade. Para não usar termo mais preciso.
Créditos pela foto: asemana online.

Sem comentários: