Agradável re-encontro com a escrita de José Cardoso Pires. Graças a este texto inédito que agora, em 2008, é dado à estampa, justamente quando se assinala o décimo aniversário do falecimento de JCP. Prosa breve, a deste livro (1). Segura e solta, como sempre. De mestre, já se sabe. Um dos maiores da ficção em língua portuguesa, e isto ninguém contesta. No que me toca, creio que o primeiro contacto com a obra de JCP foi através do Delfim. Ainda nos tempos do Liceu, tempos esses, para mim, de leitura quase que em regime intensivo. Vieram em seguida os outros livros dele, um a um. Não me esqueço de como, algures nos arrancos dos já longínquos anos oitenta, calcorreei um bom pedaço de Coimbra, à chuva, para poder assistir à apresentação de Balada da Praia dos Cães e, claro, ver o autor. Na então recentemente inaugurada Livraria O Jornal, situada no também ainda novíssimo Centro Comercial Girasolum.
Facto curioso: na mesma circunstância, um outro Grande, Augusto Abelaira de seu nome, procedia à apresentação do seu, à data, mais recente romance, O Bosque Harmonioso. Isto é o que tenho na memória, e esta, até agora pelo menos, não me tem pregado (grandes) partidas.
Facto curioso: na mesma circunstância, um outro Grande, Augusto Abelaira de seu nome, procedia à apresentação do seu, à data, mais recente romance, O Bosque Harmonioso. Isto é o que tenho na memória, e esta, até agora pelo menos, não me tem pregado (grandes) partidas.
(1) José Cardoso Pires, LAVAGANTE, Edições Nelson de Matos, Lisboa, 2008. Esta edição é, cabe assinalar, primorosa.
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