E assim vamos indo, um desastre a seguir ao outro. Os agora registados em Myanmar e na China assumem proporções simplesmente terríveis. Uma espécie de descida aos infernos. De cada vez, vem ao de cima a mais do que evidente pequenez do homem perante as forças da natureza. Fragilidade, mesmo. Em toda a linha. De uma assentada morrem milhares e ficam sem abrigo alguns milhões. Seres humanos apanhados completamente sem guarda em contextos de risco potencial. Risco real, melhor. Entretanto, continuam imperturbáveis a arrogância e a indiferença, raízes das iniquidades que persistem. Pelo que são os pobres quem vai pagando a factura pelo acumular de agressões ao eco-sistema global. Bastava querer, querer seriamente, e já seria possível ir trazendo cada vez mais gente para o patamar da vida com dignidade e em segurança. Serão os tais Objectivos do Milénio atingidos na meta proposta? Esperemos que sim. Para já, urge que a morte de milhares não seja apenas mais uma manchete de telejornal.
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